Ricardo Ribeiro

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(n. Lisboa; 1981) participa desde 2001 em festivais nacionais e internacionais de música. Em 2004 lança o primeiro álbum, “Ricardo Ribeiro” e participa no “Tributo a Amália Rodrigues”. Em 2005, integra o espetáculo “Cabelo Branco é Saudade” e recebe o prémio Revelação Masculina da Fundação Amália Rodrigues.
Em 2008 grava com o alaudista/compositor Libanês Rabih Abou Khalil o álbum “Em Português”, eleito Top of the World Album pela revista inglesa Songlines. Em 2013 grava composições deste álbum com a Frankfurt Radio Big Band.
Entra nos filmes “Fados”, de Carlos Saura, “Filme do Desassossego”, de João Botelho, “Rio Turvo”, de Edgar Pêra e no documentário “O Rei sem coroa”, de Diogo Varela Silva. Participou em discos de Rui Veloso, Simone de Oliveira, Pedro Joia, Rão Kyao, João Gil ou Carlos do Carmo.
Em 2010 lança “Porta do Coração” com o qual chega a Disco de Ouro é igualmente, eleito Top of the World Album pela revista britânica Songlines. No ano seguinte recebe o prémio de Melhor Intérprete Masculino, da Fundação Amália Rodrigues. Participa no ciclo de música Luso-Chinesa, com a Orquestra Chinesa de Macau e no “Festival International de Musique Andalouse et Musique Ancienne”, integrado na Capitale Islamique de la Culture 2011, em Tlemecen-Alger.
Em 2012 colabora com a cantora Maria Jonas, a violetista Susanne Ansorg e o alaudista Fábio Accurso no concerto de música antiga “Lágrimas de Saudade” em Bielefeld –Alemanha, Canta na Bienal de Veneza 2013 no jantar inaugural do Pavilhão de Portugal concebido pela artista plástica Joana Vasconcelos.
Em 2013 sai o seu quinto álbum, “Largo da Memória” pela antiga EMI, atual Warner, registo que também é Disco de Ouro e pelo qual é nomeado para a categoria de Melhor Artista pela revista de world music Songlines, no ano de 2015. Neste mesmo ano recebe a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique.
“Hoje é assim, amanhã não sei.” editado em 2016 é apresentado pela primeira vez no Coliseu de Lisboa, e desde então, em várias salas nacionais, festivais portugueses e estrangeiros sempre com as melhores críticas. Em fevereiro de 2017 é editado em França e em maio do mesmo ano, chega ao mercado inglês, numa edição da Warner UK.
Com este trabalho, Ricardo Ribeiro é nomeado pela segunda vez para Melhor Artista pela revista Songlines e fica pela segunda vez entre os quatro finalistas.
Ainda em 2017, vive uma crescente internacionalização da sua carreira, não só com a edição internacional do seu último disco, mas também com os inúmeros concertos em festivais e salas internacionais. Ricardo Ribeiro é presença habitual em França, Bélgica, Marrocos, Estados Unidos e Canadá, Áustria, Inglaterra ou Rússia. No inicio de 2018 estreia-se em Teerão, capital do Irão e vai pela primeira vez às Ilhas Canárias.
Paralelamente, o músico desenvolve outros projetos, continuando a sua bem-sucedida parceria com o alaudista Rabi Abou-Khalil ou aceitando o convite do CCB para a Carta Branca de 2017. Este repto deu origem ao espetáculo de Tributo a José Afonso, no qual o fadista se acerca de músicos de jazz como Mário Delgado (guitarras), Ricardo Toscano (saxofone) ou António Quintino (contrabaixo), e conta ainda com as percussões do americano Jarrod Cagwin (músico de Rabih Abou-Khalil). Filipe Raposo ajudou a construir o espetáculo, fazendo os arranjos dos temas escolhidos, e a direção musical. Este concerto já foi apresentado em Loulé, na véspera do 25 de abril e maio em Coimbra, no Convento de São Francisco.
2017 foi ainda o ano no qual Ricardo Ribeiro recebeu o Prémio Carlos Paredes, atribuído pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira e recebeu uma Menção Honrosa no Prémio José Afonso, por parte da Câmara Municipal da Amadora.
Estreou igualmente o videoclip de Fadinho Alentejano, segundo single do seu disco “Hoje é assim, amanhã não sei.” que conta com a participação do humorista, ator e apresentador César Mourão e a jovem Diana Vilarinho, nos principais papéis. Este bonito videoclip feito entre o estuário do Tejo e a planície Alentejana tem também a participação do coro de Cante Alentejano Os Ganhões de Castro Verde.
Ricardo Ribeiro continuará em tournée nos próximos meses, tanto em Portugal como no estrangeiro: Jordânia, México e Finlândia serão alguns dos seus destinos.

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