José Gardeazabal é um escritor português. Nasceu e vive em Lisboa, viveu, estudou e trabalhou em Luanda, Aveiro, Boston e Los Angeles. O seu primeiro livro, história do século vinte, publicado em 2016, venceu o Prémio Imprensa Nacional Casa da Moeda/Vasco Graça Moura de poesia, tendo sido saudado pelo poeta José Tolentino Mendonça como «um exercício invulgar, notável e vertiginoso, que conduz a literatura para um lugar novo». Também em 2016 publicou Dicionário de Ideias Feitas em Literatura, uma coletânea de cerca de duzentos contos (muito) curtos, associando um tema e um escritor, um exercício que sugere o prazer de fazer, no sentido de fabricar, literatura. Trilogia do Olhar, em 2017, foi o seu primeiro volume de teatro, integrando as peças Televisão, Regras Para Fotografar Animais e Cinema Mudo, que problematizam a alienação pelos media e as transformações na família tradicional e na relação entre homem e mulher. Meio Homem Metade Baleia (Companhia das Letras) é o seu primeiro romance, publicado em 2018, uma distopia subtil que exercita a desconstrução dos lugares confortáveis do Ocidente. Segundo Miguel Real, no Jornal de Letras, “(…) toda a filosofia, sociologia e ideologia pós-moderna vazada num único romance, e vazada ao nível da excelência, seja enquanto estilo (…), seja enquanto léxico (…), seja enquanto sintaxe (…)”, num “género híbrido, inclassificável à luz da teoria clássica da literatura”. Em 2017 José Gardeazabal passou a integrar o projeto CELA – Connecting Emerging Literary Artists, que integra escritores, tradutores e profissionais literários de Portugal, Espanha, Holanda, Bélgica, Itália e Roménia e em 2018 participou no Disquiet International Literary Program. Está em curso a tradução de Meio Homem Metade Baleia para castelhano.
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